A Exy desenvolve no Brasil desde 2017 a tecnologia de exoesqueletos industriais para redução de esforço físico e risco de lesão. Os exoesqueletos são sistemas de suporte, motorizados ou não, para o corpo humano que estão sendo cada vez mais utilizados em diversas áreas, como saúde, indústria, esporte e militar. Pesquisas indicam pedidos de patente para esta tecnologia, no ano de 1906, acredite!
No Brasil ainda não existem normas para validação, pois ainda é um mercado embrionário (apesar de existirem na Europa e EUA a mais de 20 anos), somente após o crescimento do mercado brasileiro, com o surgimento de novos desenvolvedores e fabricantes, é que será viável a criação de grupos de trabalho em instituições como o INMETRO ou ABNT. Mas é dever dos fabricantes, enquanto isto, de garantir a segurança e a eficácia desses dispositivos. Desta forma é necessário realizar testes de validação que avaliem o desempenho do exoesqueleto em condições de uso operacional.
A norma ASTM F3292-19 fornece algumas orientações gerais que devem ser consideradas ao desenvolver um protocolo de teste de validação de exoesqueletos, e que norteiam os protocolos da empresa Exy Exoesqueletos industriais, desenvolvedora e fabricante de exoesqueletos e exovestíveis no Brasil desde 2017. Essas orientações incluem:
- Considerar as condições reais de trabalho: O protocolo de teste deve ser projetado para avaliar a segurança e eficácia do exoesqueleto em um ambiente que reflita as condições reais de trabalho.
- Considerar as atividades que serão realizadas: Os testes devem levar em consideração as tarefas e atividades que serão realizadas com o exoesqueleto, bem como as demandas físicas e cognitivas dessas atividades.
- Avaliar o desempenho do exoesqueleto: Os testes devem avaliar o desempenho do exoesqueleto em termos de conforto, usabilidade, eficiência e produtividade, bem como a segurança do usuário e outras pessoas que possam estar presentes no ambiente de trabalho.
- Realizar testes com um número adequado de usuários: Os testes devem ser realizados com um número adequado de usuários e em um período de tempo suficiente para fornecer resultados confiáveis e representativos.
- Documentar os testes: Os testes devem ser bem documentados, com dados registrados sobre o desempenho do exoesqueleto e as observações dos usuários e avaliadores.
- Conduzir os testes com pessoal qualificado: Os testes devem ser conduzidos por pessoal qualificado e treinado, com base em um protocolo de teste detalhado e bem definido.
Essas orientações gerais da norma ASTM F3292-19 são importantes para garantir que os testes de validação de exoesqueletos sejam realizados de forma segura, consistente e confiável. No entanto, é importante lembrar que essas diretrizes devem ser adaptadas e personalizadas de acordo com as características do exoesqueleto em questão e com as necessidades e objetivos dos testes de validação.
Outras instituições espalhadas pelo mundo criaram outros tipos de protocolos de avaliação, como a Fondazione Ergo, que além da criação de um protocolo, ainda realiza ajustes na ferramenta de avaliação de posto de trabalho EAWS, levando em consideração a redução de ativação muscular obtida nos testes, possibilitando usar e avaliar o resultado da ferramenta, com o exo e sem o exo.
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